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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Alimentação


Alimentação

Muitas espécies silvestres participam da cadeia alimentar como saprófagos, por se alimentarem de material animal e vegetal morto, carnívoros e herbívoros.As espécies do gênero Panesthia (Blaberidae) e Cryptocercus (Cryptocercidae) possuem bactérias eprotozoários em seu tubo digestivo, que auxiliam na digestão da celulose. Mas a maioria das espécies é onívora, como por exemplo, as espécies existentes em ambientes urbanos. As baratas urbanas são capazes de viver três dias sem água e dois meses sem comida.Mas várias baratas conseguem sobreviver cerca de um mês sem comida e sem água e aproximadamente dois meses só com a água.

Comportamento


Comportamento

Barata em um arbusto.
Gostam de lugares quentes e úmidos, sendo encontradas na: serrapilheira, sob pedras, cascas de arvores, em ninhos de himenópteros e isópteros, no interior das edificações humanas (principalmente na cozinha), e na rede de esgoto. Há algumas espécies semi-aquáticas e aquáticas (Epilampra - Blaberidae), e outras que vivem em desertos ecavernas.
A maioria das espécies é solitária, com algumas espécies apresentando habito gregário (exemplificadas pelas espécies domésticas), sendo Cryptocercus punctulatus considerada como uma espécie subsocial, que vive em árvores e como os cupins possuem simbiontesintestinais.Em geral apresentam hábito noturno (principalmente as de ambiente urbano), sendo que neste período procuram por alimento e parceiros(as) para o acasalamento, e realizam oviposição e dispersão. Durante o período diurno permanecem escondidas.Quando as baratas urbanas aparecem durante o período diurno, está ocorrendo: uma alta densidade populacional (para cada barata encontrada, podem haver 1.000 escondidas) e/ou a falta de alimento e água. As espécies diurnas são frequentemente coloridas e arborícolas.As baratas gastam 75% de seu tempo descansando, no qual assumem uma posição característica: antenas voltadas para frente com um ângulo entre elas de 60º e as pernas mantém o corpo rente à superfície.

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Características morfológicas



Uma barata de 8cm no Parque Nacional Ku-ring-gai Chase, na Austrália.
O tamanho das baratas varia entre 3 mm a 10 cm de comprimento dependendo da espécie. Apresentam um corpo oval, achatado dorso-ventralmente, e em geral com uma coloração escura.A cabeça é curta, subtriangular, do tipo opistognata, com peças bucais mastigadoras, antenas longas e filiformes, geralmente dois ocelos, e os olhos compostosestão presentes na maioria das espécies, com exceção das espécies cavernícolas.O tórax possui três pares de pernas do tipo cursoriais, e quando presentes, dois pares de asas, Em geral nas espécies sem asas, as fêmeas é que são ápteras. O abdome geralmente apresenta 10 segmentos, contendo os principais órgãos vitais, sendo que há um par de cercos para ambos os sexos, com a função olfativa. Além disso, os machos são menores do que as fêmeas.

Origem

ORIGEM

registro fóssil mais antigo de uma barata é datado do período Siluriano,há aproximadamente 400 milhões de anos. Comparando as baratas de hoje com as do passado elas mudaram muito pouco, permanecendo como insetos não especializados. As mudanças ocorreram: 'na genitália' da fêmea, com a redução do ovipositor, não sendo mais visível externamente; nos ovos, que passaram a ser colocados no interior de uma ooteca em vez de individualmente (em torno de 60 milhões de anos atrás), evitando a dessecação; e 'nas asas', que deixaram de ter como função principal o vôo e passaram a ser de proteção do abdome, com a redução das asas em alguns casos.

Baratas


Como ler uma caixa taxonómicaBlattaria
Periplaneta americana
Estado de conservação
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Subclasse:Pterygota
Infraclasse:Neoptera
Ordem:Blattaria
Famílias
Blaberidae
Blattellidae
Blattidae
Cryptocercidae<br / Polyphagidae
Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Entre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a atuação delas como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactériasfungosprotozoáriosvermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para asaúde de seres humanos.[1]
Entre as espécies mais conhecidas estão a barata americanaPeriplaneta americana, que mede cerca de 30 milímetros (1,2 in) de comprimento, a barata alemãBlattella germanica, com cerca de 15 milímetros (0,59 in) de comprimento, a barata asiáticaBlattella asahinai, também com cerca de 15 milímetros (0,59 in) de comprimento, e a barata Oriental, cerca de 25 milímetros (0,98 in). Baratas tropicais são muitas vezes muito maiores, e os parentes extintos das baratas são as 'roachoids', como o Archimylacris Carbonífero e oPermiano Apthoroblattina que não eram tão grandes como as maiores espécies modernas.[1]
Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5.000 de espécies no mundo. O corpo das baratas tem formato ovular e deprimido. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até quase 10 centímetros.[2] A cabeça é curta, subtriangular, apresentando olhos compostos grandes e geralmente dois ocelos (olhos simples). Em geral são de coloração parda, marrom ou negra, porém existem espécies coloridas. Nas zonas tropicais, predominam as de cor marrom avermelhada, além das cores verde e amarela.[1]
O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas em gênero podemos dizer que as fêmeas são maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação é variada.[2] As baratas são insetos onívoros, ou seja, comem qualquer coisa, tendo principal atração por doces, alimentos gordurosos e de origem animal.[2] Uma curiosidade é que podem viver uma semana sem beber água e até um mês sem comer.Conseguem perceber o perigo através de mudanças na corrente do ar à sua volta. Elas possuem pequenos pelos nas costas que funcionam como sensores, informando a hora de correr.[1][2]